Em 2023, o mercado de amendoim apresentou estabilidade, ainda se recuperando dos desafios e das incertezas económicas globais provenientes da pandemia de COVID-19.
Apesar desses obstáculos, a demanda global por amendoins continuou avançando, com uma alta de consumo em diversas regiões.
O cultivo de amendoins em todo o mundo é extenso, com projeções indicando um potencial de cultivo global de 68 milhões de toneladas até 2050, segundo estudos conduzidos pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).1
Essa resiliência do mercado de amendoim foi reforçada por um aumento substancial na produção global do produto, garantindo o desenvolvimento do mercado, assim como seu abastecimento.
O amendoim produzido no Brasil vem conquistando participação de mercado e a expectativa é que essa tendência se mantenha nos próximos anos, uma vez que o Brasil é um dos poucos produtores com espaço para expandir áreas de cultivo, além de contar com clima favorável, investimento contínuo na melhoria da tecnologia de produção que vem resultando em um aumento da qualidade da colheita.2
Entre 2019 e 2022, a produção nacional de amendoim aumentou 60%, atingindo quase 900 mil toneladas, acompanhado de um aumento de 40% das exportações no mesmo período.
Apenas em 2022, as exportações de amendoim totalizaram 285,6 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 333,4 milhões e colocando o país na 6ª posição no ranking mundial de exportadores. A Índia lidera o ranking, ultrapassando a Argentina no ano retrasado.3
Um indicador que ilustra o progresso do amendoim brasileiro no exterior é o número de países que compram o produto. Desde 2010, esse número mais que dobrou, passando de 53 para 115, de acordo com estudos conduzidos pela Abicab.2
Já o Instituto de Economia Agrícola (IEA), aponta que cerca de 85% do total de amendoins exportados foram destinados a 12 países: Rússia, Argélia, Holanda, Reino Unido, Espanha, Polônia, Colômbia, Turquia, Ucrânia, África do Sul, Austrália e Emirados Árabes Unidos.4
Em 2023, o Brasil registrou um crescimento de 10,41% na área plantada de amendoins, com a expectativa de um aumento total de 14,80% em 2024, segundo dados publicados em dezembro de 2023 pelo CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento).5
Atualmente, cerca de 60% da produção nacional é exportada, consolidando o país como um dos principais exportadores de amendoins e seu óleo.6
Esse impulso, ocasionado pela demanda internacional, vem permitindo com que a leguminosa, antes secundária na rotação com a cana-de-açúcar, pouco a pouco venha se destacando como uma opção lucrativa para os produtores nacionais,
A Prime Peanuts é sua parceira de fornecimento para amendoins de alta qualidade.
Trabalhamos lado a lado com os principais produtores brasileiros para oferecer amendoins de alta qualidade para qualquer país ou região do mundo.
Entre em contato para obter mais informações: +55 16 99162-9475 (WhatsApp) ou benedito.sinastre@primepeanuts.com.br
Fontes utilizadas para a escrita desse artigo:
1 https://www.mundus-agri.eu/news/peanuts-consumers-prioritize-health-price.n32131.html
2 https://www.abicab.org.br/paginas/estatisticas/amendoim/
4 http://www.iea.agricultura.sp.gov.br/out/TerTexto.php?codTexto=16115
5 https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2023/10/03/muito-alem-da-soja-brasil-se-destaca-na-exportacao-de-amendoim-com-alta-de-40percent-em-3-anos.ghtml
6 https://www.conab.gov.br/info-agro/safras/serie-historica-das-safras/itemlist/category/899-amendoim
